Ações sociais realizadas por Cartórios do Pará levam cidadania para população carente do estado

Ações sociais realizadas por Cartórios do Pará levam cidadania para população carente do estado

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As serventias extrajudiciais se uniram a outros órgãos, ao governo do Pará e de Belém para promover ações sociais. Confira como foram as duas ações filantrópicas!

Entre os dias 24 e 27 de abril aconteceram duas ações sociais, nos municípios de Belém e Breves, com a participação e organização dos Cartórios do Pará, os quais fazem parte da Associação de Notários e Registradores do Pará (ANOREG/PA). Ambas as ações, visaram promover serviços gratuitos como a emissão do registro civil de nascimento e 2ª via de certidões, além de diversos serviços de saúde, higiene e lazer. O principal intuito foi promover a cidadania para a população carente das regiões. As ações foram realizadas pelos Cartórios de registro imobiliário e civil do Pará.

Ação Social em Jurunas – Belém

A filantropia, organizada pelo 1° Ofício de Registro de Imóveis da capital, aconteceu no dia 26 de março, no São Domingos Esporte Clube, que fica no bairro de Jurunas. Em parceria com o 1° RI, os serviços foram prestados pelo Cartório Rezende – 3° Registro Civil de Belém. O evento também contou com apoio dos amigos solidários de Belém, além de outros 10 parceiros, entre eles a Prefeitura da capital e o Governo do Estado de Pará.

“Na região de Jurunas, nós já havíamos entregado 600 certidões de registro de propriedade para a população do bairro. Agora, convidamos o Cartório Rezende – 3° Registro Civil de Belém para realizar a ação que ocorreu no sábado (26)”, explica o registrador do 1° Ofício do RI de Belém, Cleomar Moura.

Além dos serviços extrajudiciais executados pelo Cartório de registro civil, a ação promoveu serviços de higiene como saúde bucal, orientação contábil, jurídica, tutelar e médica; e espaço para lazer.

Desde 2012, o 1° Cartório de imóveis da capital realiza ações para a população mais carente de Belém. “A gente passou a ter a visão de responsabilidade social, e assim começamos a desenvolver vários tipos de ações sociais para as populações em estado de vulnerabilidade social”, contou o oficial. “Fizemos essa ação social, e assim vamos seguir com outras em todos os bairros da nossa circunscrição. Já existe um próximo projeto da Prefeitura de Belém e do Governo do Estado para outros bairros, e aí nós vamos fazer a regularização e, em seguida, a ação social”, finalizou.

Como funciona essa ação social

O 1° RI de Belém possui um convênio com o Governo do Estado e a Prefeitura da capital para fazer a regularização fundiária em bairros aptos e selecionados pelo município de Belém. O registrador Cleomar Moura contou que já havia sido feita a regularização fundiária, com entrega de mais de 600 certidões de propriedade para a população local, e em seguida foi feita a ação social em parceria com o Cartório Rezende – 3° Registro Civil de Belém

No evento, foi o Cartório Rezende – 3° Registro Civil de Belém que realizou as emissões de documentos de forma gratuita para a população carente da região.

“O Cartório (de registro civil) entra como parceiro, no sentido de emitir de forma gratuita para aquelas pessoas hipossuficientes, que não possuem condições de pagar pelos documentos que emitimos, e para aqueles casos em que a o cidadão nunca teve a certidão de nascimento”, explica o oficial do Cartório de Registro Civil, Conrrado Rezende Soares. “Esses documentos são essenciais para as pessoas poderem exercer a cidadania, se inscreverem em programas sociais e, inclusive, para conseguirem adquirir outros documentos”, opina.  

Ação social em Furos – Breves

Durante os dias 24 a 27 de abril, o Cartório do 2º Ofício de Breves participou da ação social que emitiu documentos de registro civil para a população ribeirinha, localizada na região dos “Furos de Breves”. O evento foi promovido pela Prefeitura Municipal, o Governo do Estado do Pará, em conjunto com outros órgãos privados.

Foram atendidas no Rio Mapuá, as comunidades de Santa Rita do Cumarú, Lago do Jacaré, Santa Maria e Comunidade Bom Jesus, e no Rio Jaburú, a Comunidade Vista Alegre.

A oficial registradora e tabeliã Magda Lima Mendes explicou que somente é possível chegar até as comunidades de barco, e a viagem leva de 8 a 12 horas.

“Fiquei muito feliz em participar desta ação, destacando a função dos Registro Civil de Pessoais Naturais em ser a porta de entrada para a existência da pessoa natural e provedora da dignidade da pessoa humana. A principal importância disso é o cidadão passar a usufruir de políticas públicas promovidas pelo Estado”, argumentou a oficial.

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